segunda-feira, 13 de agosto de 2012

UM AMOR DE ONTEM E DE HOJE

Corria o ano de 2005, minha adolescência em plena atividade e as amizades influenciando os encontros e desencontros da vontade de conseguir um alguém pra dizer que estava namorando. Eu era apenas um adolescente de 16 anos, querendo chegar aos 17, mas o momento achou de me colocar uma peça na vida. Seria por influência de amizades e uma mudança de escola que aconteceria de naquelas vésperas de mais um aniversário eu encontrar com uma menina. Éramos meninos!
Resolvemos nos encontrar, numa noite de vento, num encontro trêmulo, mas numa maneira bem adolescente de ser: tudo arrumado pelos outros. Naquele dia 13 de agosto de 2005, por volta das 20 horas, estava preparado para encontrar-se com uma menina que seria a minha namorada, a primeira e única! Resolvemos não ficar na praça, mas procurar um lugar onde pudéssemos conversar e namorar, apesar de nossa insegurança e vontade um do outro. Tudo era perfeito, o cenário era perfeito, éramos perfeitos. Imagino somente naquela noite o quanto estava aflito em fazer tudo nos conformes, pois nossa inexperiência e timidez poderia nos deixar travados e nunca mais estarmos juntos por mera inexperiência. Não foi isso que aconteceu.
Descemos até próximo da Igreja Matriz, ficamos na porta da igreja, lugar que para nós seria cotidiano, pois éramos engajados. Foi ali naquela noite que depois de muita conversa começamos um companheirismo, uma amizade, uma paixão. Nos beijamos e fomos carinhosos, e a partir daquela data tudo seria diferente. Seriam longas 6 outras vezes de encontros, antecipados sempre da audácia das amizades, que aos poucos puderam desaparecer para podermos assumir algo que em pouco mais de um mês se tornaria o nosso primeiro relacionamento sério.
Pois é, aquele 13 de agosto nunca me saiu da cabeça e nunca deixou de me perturbar, pois ao longo dos 4 anos que estivemos como amigos o que essa data inaugurou perseguiria a nós e a nossa história que resolveu encontrar-se de novo. Sete anos depois, faço questão de deixar registrado aqui a minha satisfação em lembrar daquelas mãos geladas, daquela menina tímida e daquele encontro "perfeito" que daria para nós um tempo de encontro e relacionamento, que para além de ter tornado-se namoro, tornou-se uma história que foi vivida e que desejou ser retomada para poder continuarmos, talvez, um amor.
Meu amigo Batista Lima pode descrever bem esta data dizendo na música "Pra sempre te amar"

"Me lembro bem, do dia a hora e o lugar
Que eu fiquei ligado em você
Me aventurei, mas não quis me arriscar
Eu só pensei no prazer.

Logo depois vi que era tarde demais
Pra tentar fugir de você
Eu me envolvi não consegui disfarçar
E o impossível aconteceu...

Mas se meu destino te pôs no meu caminho
Meu Deus quem sou eu pra evitar..."

Como escrevi naquela velha agenda de 2005: FIQUEI DÉA.
NEOQEAV

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